A Católica Porto Business School, em parceria com a PwC, organizou a já tradicional conferência anual sobre o Orçamento do Estado, iniciativa que se mantém desde 2011. O evento decorreu no Auditório Ilídio Pinho, da Universidade Católica Portuguesa (UCP), no Porto e as intervenções iniciais couberam à pró-reitora da UCP, Isabel Braga da Cruz, e ao diretor da Católica Porto Business School, João Pinto.
Para Isabel Braga da Cruz, esta conferência “reforça a posição da Católica no Porto como polo de excelência no ensino e na investigação em Economia e Gestão, mas também realça o papel da Universidade como espaço de diálogo e partilha de conhecimento entre o meio académico, o tecido empresarial e a sociedade civil”.
João Pinto reforçou a ideia, ao recordar que “a Escola nasceu para dar resposta às empresas do norte do país, que têm especificidades muito próprias”, salientando ainda que “esta forte ligação ao tecido empresarial continua a ser um aspeto muito relevante para sermos hoje uma escola de referência nacional e internacional, com tripla acreditação pela EQUIS, AMBA e AACSB e presença no Top 100 FT European Business School 2024 do Financial Times.”
Seguiram-se os dois painéis previstos no programa. O primeiro, sobre “Perspetivas macroeconómicas e desafios para o crescimento sustentável”, reuniu as visões da diretora adjunta da Escola Superior de Biotecnologia, Manuela Pintado, Luís Rochartre (industry fellow para a área de Sustentabilidade da Universidade Católica Portuguesa), e Francisco Mendes da Silva (sócio e cocoordenador do departamento de Fiscal da Morais Leitão), com moderação de Luísa Anacoreta, docente e coordenadora da Dupla Licenciatura em Direito e Gestão da Católica Porto Business School.
O segundo painel foi dedicado às alterações fiscais mais relevantes do Orçamento do Estado para 2025 e contou com apresentações de Filipa Ribeiro (Deals Tax director da PwC), Cristina Pinto (docente da Católica Porto Business School), e Hugo Salgueirinho Maia (Tax partner – Indirect Tax, da PwC). Em debate estiveram temas como as alterações no IRC, IRS e IRS Jovem, as questões de dívida pública, receita fiscal e impostos indiretos.
O encerramento da conferência coube à secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, que sublinhou que “este é um bom orçamento, que pretende reformar, recuperar e relançar Portugal com responsabilidade”. A governante salientou ainda que são três eixos que não se esgotam nem se concretizam apenas no documento aprovado há uma semana.
No final, João Pinto referiu que “esta é uma iniciativa que permite também aos nossos alunos das áreas de finanças, economia, gestão e fiscalidade, entre outras, aprofundarem tópicos de interesse e experiência prática sobre esta temática” e que “é um importante sinal de vitalidade ter cerca de 400 participantes, entre presencial e online, a assistir a esta conferência”.
